quarta-feira, 18 de maio de 2011

Palestra com Ir. Marista Floravante Bernardi


       No dia 20 deste mês, recebemos a visita do Ir. Floravante Bernardi, Irmão Marista de Chapecó, proferindo palestra sobre a importância do hábito da leitura na nossa vida,aos alunos de 6ª, 7ª e 8ª Séries.
         Na oportunidade, em uma de suas inúmeras visitas à Escola, esteve presente o Prefeito Flavio Bruno Boff, que relatou experiências pessoais, enquanto era estudante, com relação à prática da leitura.


Ir. Floravante iniciou sua fala com a seguinte frase:

A hora de ser feliz é AGORA,
O lugar para ser feliz é AQUI,
O jeito de ser feliz é FAZER ALGUÉM FELIZ.”




Na continuidade, chamou a atenção da importância de saber escolher bem o livro que iremos ler, pois ele nos leva a viver melhor ou para a desgraça.
Faz citações de alguns escritores como:
Malba Tahan “A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.”
Monteiro Lobato “Um homem se dá bem na vida, com idéias, livros e biblioteca.”
Padre Antonio Vieira “Livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.”

Através de histórias e piadas define tipos de alunos e alerta-os para que cada um saiba definir seu perfil.
Para Ir. Floravante, existe vários tipos de alunos:
  • Aluno esponja: aquele que aborve tudo, tanto coisas boas quanto ruins.
  • Aluno funil: aquele que as informações entram por um lado e saem pelo outro.
  • Aluno filtro: aquele que seleciona as informações, jogando fora o que não interessa.
  • Aluno peneira: é o tipo ideal, pois sabe selecionar, aproveitando tudo.

Encerrou a palestra com a história (lenda)
A LENDA DO SUMO BEM: O GRANDE ENCONTRO 
Conta a lenda que uma certa mulher muito pobre, de TRINTA E SEIS ANOS DE IDADE, com uma criança pela mão, ao passar diante de uma CAVERNA, escutou uma voz misteriosa e melodiosa que lá de dentro lhe dizia:
 — Sejam bem-vindos, tu e teu filho. Apanha apenas o que julgares que necessitas para viver honesta e dignamente, mas, não te esqueças do SUMO BEM! Lembra-te, também, deste aviso: Depois que tu saíres, a grande porta de pedra se fechará. E NÃO PODERÁ SER ABERTA OUTRA VEZ POR 108 ANOS. Portanto, aproveita mais esta oportunidade que te é ofertada pelo Teu DEUS INTERIOR. Mas, não te esqueças do SUMO BEM...

A pobre mulher entrou rapidamente na CAVERNA e lá encontrou riquezas extraordinárias que ultrapassavam o poder de sua imaginação limitada.

























Fascinada pelo ouro, pelo dinheiro, pelas jóias, pelas pedras preciosas e pelas pérolas, esqueceu-se das palavras pronunciadas pela voz misteriosa e melodiosa, colocou a criança de lado e começou a amontoar e a guardar ansiosamente tudo o que podia nos bolsos do seu surrado e roto vestido. 
 





AUM... AUM... AUM... AUM... AUM... AUM...

Enquanto a pobre mulher maltrapilha recolhia avidamente todos os tesouros que estavam ao seu alcance, a voz enigmática e harmoniosa preveniu brandamente:
Tu só tens OITO MINUTOS e já dissipaste QUATRO. Não te esqueças do SUMO BEM!
Esgotados os OITO MINUTOS, a desfavorecida mulher — abarrotada de ouro, de dinheiro, de jóias, de pedras preciosas e de pérolas — correu rapidamente para fora da CAVERNA. Então, a grande porta de pedra começou a se fechar suavemente... O maravilhoso som — arrebatador e transmutativo — foi diminuindo à medida que o Portal da CAVERNA era selado pela grande pedra, até não ser mais ouvido do lado de fora.



AUMMMMM...

A agora riquíssima mulher lembrou-se, então, de que seu amado filho ficara preso no interior da CAVERNA. Recordou-se também do aviso da voz misteriosa: o grande portal de pedra que selava a entrada da CAVERNA não se abriria por 108 ANOS. E seu filho não poderia sair de lá ...
O tempo passa... Sofrimento... O tempo passa... Remorso... O tempo passa... Desespero... O tempo passa... Dor... O tempo passa... Angústia... O tempo passa... Pesadelos permanentes... O tempo passa... Aflição... O tempo passa... Depressão... O tempo passa... Desalento... O tempo passa... Choro... O tempo passa... Tremores involuntários e ininterruptos... O tempo passa... Ansiedade... O tempo passa... Padecimento infindo... O tempo passa... Amargura... O tempo passa... Insegurança... O tempo passa... Saudade do filho que não veria jamais... O tempo passa... Arrependimento... O tempo passa... O tempo passa... O tempo passa...
A riqueza esvaiu-se rapidamente. O remorso, o desespero e a amargura foram lancinantes até o último de seus dias. Viveu ainda 75 longos e dificultosos anos, sendo que os últimos 63 na mais aflitiva penúria. A paupérrima e alquebrada anciã cruzou o GRANDE PORTAL exatamente no dia em que completou 111 ANOS, sem compreender verdadeiramente porque a porta da CAVERNA nunca se abrira para ela e sem ver novamente o filho que tanto amava. Suas últimas palavras foram: — Meu filho, me perdoa. Meu deus, tende piedade de mim. Eu não sabia o que estava fazendo.
O mesmo acontece, às vezes, conosco. Temos, aproximadamente, até CENTO E QUARENTA E QUATRO anos para viver neste Mundo, dos quais nem sempre utilizamos a metade, e uma VOZ SILENCIOSA sempre nos adverte:


NÃO TE ESQUEÇAS DO SUMO BEM!


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