No
dia 20 deste mês, recebemos a visita do Ir. Floravante
Bernardi, Irmão Marista de Chapecó, proferindo
palestra sobre a importância do hábito da leitura na
nossa vida,aos alunos de 6ª, 7ª e 8ª Séries.
Na oportunidade, em
uma de suas inúmeras visitas à Escola, esteve presente
o Prefeito Flavio Bruno Boff, que relatou experiências
pessoais, enquanto era estudante, com relação à
prática da leitura.
Ir.
Floravante iniciou sua fala com a seguinte frase:
“A
hora de ser feliz é AGORA,
O
lugar para ser feliz é AQUI,
O
jeito de ser feliz é FAZER ALGUÉM FELIZ.”
Na
continuidade, chamou a atenção da importância de
saber escolher bem o livro que iremos ler, pois ele nos leva a viver
melhor ou para a desgraça.
Faz
citações de alguns escritores como:
Malba
Tahan
“A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.”
Monteiro
Lobato
“Um homem se dá bem na vida, com idéias, livros e
biblioteca.”
Padre
Antonio Vieira
“Livro
é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia,
um morto que vive.”
Através de
histórias e piadas define tipos de alunos e alerta-os para que
cada um saiba definir seu perfil.
Para Ir.
Floravante, existe vários tipos de alunos:
- Aluno esponja: aquele que aborve tudo, tanto coisas boas quanto ruins.
- Aluno funil: aquele que as informações entram por um lado e saem pelo outro.
- Aluno filtro: aquele que seleciona as informações, jogando fora o que não interessa.
- Aluno peneira: é o tipo ideal, pois sabe selecionar, aproveitando tudo.
Encerrou a palestra
com a história (lenda)
A
LENDA DO SUMO
BEM:
O
GRANDE ENCONTRO
Conta
a lenda que uma certa mulher muito pobre, de TRINTA E SEIS ANOS DE
IDADE, com uma criança pela mão, ao passar diante de
uma CAVERNA, escutou uma voz misteriosa e melodiosa que lá de
dentro lhe dizia:
—
Sejam
bem-vindos, tu e teu filho. Apanha apenas o que julgares que
necessitas para viver honesta e dignamente, mas, não te
esqueças do SUMO BEM! Lembra-te, também, deste aviso:
Depois que tu saíres, a grande porta de pedra se fechará.
E NÃO PODERÁ SER ABERTA OUTRA VEZ POR 108 ANOS.
Portanto, aproveita mais esta oportunidade que te é ofertada
pelo Teu DEUS INTERIOR. Mas, não te esqueças do SUMO
BEM...
A
pobre mulher entrou rapidamente na CAVERNA e lá encontrou
riquezas extraordinárias que ultrapassavam o poder de sua
imaginação limitada.
Fascinada
pelo ouro, pelo dinheiro, pelas jóias, pelas pedras preciosas
e pelas pérolas, esqueceu-se das palavras pronunciadas pela
voz misteriosa e melodiosa, colocou a criança de lado e
começou a amontoar e a guardar ansiosamente tudo o que podia
nos bolsos do seu surrado e roto vestido.
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AUM...
AUM...
AUM...
AUM...
AUM...
AUM...
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Enquanto
a pobre mulher maltrapilha recolhia avidamente todos os tesouros que
estavam ao seu alcance, a voz enigmática e harmoniosa preveniu
brandamente:
Esgotados
os OITO MINUTOS, a desfavorecida mulher — abarrotada de ouro, de
dinheiro, de jóias, de pedras preciosas e de pérolas —
correu rapidamente para fora da CAVERNA. Então, a grande porta
de pedra começou a se fechar suavemente... O maravilhoso som —
arrebatador e transmutativo — foi diminuindo à medida que o
Portal da CAVERNA era selado pela grande pedra, até não
ser mais ouvido do lado de fora.
AUMMMMM...
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A
agora riquíssima mulher lembrou-se, então, de que seu
amado filho ficara preso no interior da CAVERNA. Recordou-se também
do aviso da voz misteriosa: o grande portal de pedra que selava a
entrada da CAVERNA não se abriria por 108 ANOS. E seu filho
não poderia sair de lá ...
O
tempo passa... Sofrimento... O tempo passa... Remorso... O tempo
passa... Desespero... O tempo passa... Dor... O tempo passa...
Angústia... O tempo passa... Pesadelos permanentes... O tempo
passa... Aflição... O tempo passa... Depressão...
O tempo passa... Desalento... O tempo passa... Choro... O tempo
passa... Tremores involuntários e ininterruptos... O tempo
passa... Ansiedade... O tempo passa... Padecimento infindo... O tempo
passa... Amargura... O tempo passa... Insegurança... O tempo
passa... Saudade do filho que não veria jamais... O tempo
passa... Arrependimento... O tempo passa... O tempo passa... O tempo
passa...
A
riqueza esvaiu-se rapidamente. O remorso, o desespero e a amargura
foram lancinantes até o último de seus dias. Viveu
ainda 75 longos e dificultosos anos, sendo que os últimos 63
na mais aflitiva penúria. A paupérrima e alquebrada
anciã cruzou o GRANDE PORTAL exatamente no dia em que
completou 111 ANOS, sem compreender verdadeiramente porque a porta da
CAVERNA nunca se abrira para ela e sem ver novamente o filho que
tanto amava. Suas últimas palavras foram: — Meu
filho, me perdoa. Meu deus, tende piedade de mim. Eu não sabia
o que estava fazendo.
O
mesmo acontece, às vezes, conosco. Temos, aproximadamente, até
CENTO E QUARENTA E QUATRO anos para viver neste Mundo, dos quais nem
sempre utilizamos a metade, e uma VOZ SILENCIOSA sempre nos adverte:
— NÃO
TE ESQUEÇAS DO SUMO BEM!
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